quinta-feira, 15 de setembro de 2011

MST homenageia Do Paulo Arns

Homenagem especial a DOM PAULO ARNS, no seus 90 anos de coerência e dignidade

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Homenagem a DOM PAULO ARNS, nosso mestre!

Todos os militantes do MST, assim como todas as pessoas de boa vontade se sentem identificadas com a figura de DOM PAULO ARNS

que ao longo de sua vida, primou pelo compromisso com os mais pobres, os trabalhadores e com todas as causas da justiça social.

Defendendo presos políticos.  Defendendo os trabalhadores, os pobres.  Contra qualquer injustiça.

(Defendendo nosso Leonardo Boff dos tribunais romanos...)

Completa 90 anos de sabedoria, coerência e exemplo para todos nós.

Durante um dos congresso nacional do MST, entregamos a ele, a Medalha da Luta Pela terra,  por toda sua contribuição a luta pela reforma agraria no Brasil.  

Agora, na letra de nosso poeta  militante Ademar Bogo,

queremos também homenagea-lo.

A ARTE DE SER

Para Dom Paulo,  nosso eterno mestre!

A fortaleza da Sé festeja a bela e brava vida

E a generosa natureza se enlaça com os feitos

Os passos coerentes persistem na justiça

E os pobres, a qualquer tempo, saboreiam seus efeitos.

Os mártires ressurgem em contos e memórias

E abraçam com fineza o sábio e os saberes

Nas celas os cadeados balançam deschaveados

Sinais enferrujados dos perversos poderes.

Há nuvens e neblina sobre as utopias

Que brincam de esconder a liberdade

Mas nada intimida nem destrata

Quem soube ultrapassar a tempestade.

No ontem e no hoje as marcas se fecundam

Com o olhar atento, cordial e militante

De um ser que se confunde com bandeiras

No eterno caminhar do justo caminhante.

És Paulo, pátria, peleia pelo povo

Altivo, és confundido com o templo

As gerações futuras sorrirão de orgulho

Por tê-lo tido (entre os melhores), o melhor exemplo.

Ademar Bogo,

Bahia, set 2011.

Foto: Douglas Mansur

Um comentário:

Anônimo disse...

Dom Paulo é um exemplo de generosidade. Esteve ao lado dos que clamavam por uma sociedade mais livre, quando o país passava pelos momentos mais difíceis para os que aousavam desafiar o governo militar do General Emílio Garratazu Médice, nos ditos anos de chumbo (1969-74. Ainda não foi merecidamente reconhecido pela sociedade, embora tenha sido,conjuntamente com sua irmã Zilda Arns, indicados pelo governo brasileiro ao Nobel da Paz.Paradoxalmente também foi indicado ao Nobel da Paz eorge Busch.Este Também é generoso, mas com os milionários norteamericanos fabricantes de armas e artefatos de guerra.