quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo

*Rubem Fonseca

Vi na televisão que as lojas bacanas estavam vendendo adoidado roupas ricas para as madames vestirem no reveillon. Vi também que as casas de artigos finos para comer e beber tinham vendido todo o estoque.
Pereba, vou ter que esperar o dia raiar e apanhar cachaça, galinha morta e farofa dos macumbeiros.
Pereba entrou no banheiro e disse, que fedor.
Vai mijar noutro lugar, tô sem água.
Pereba saiu e foi mijar na escada.
Onde você afanou a TV, Pereba perguntou.
Afanei, porra nenhuma. Comprei. O recibo está bem em cima dela. Ô Pereba! você pensa que eu sou algum babaquara para ter coisa estarrada no meu cafofo?
Tô morrendo de fome, disse Pereba.
De manhã a gente enche a barriga com os despachos dos babalaôs, eu disse, só de sacanagem.
Não conte comigo, disse Pereba. Lembra-se do Crispim? Deu um bico numa macumba aqui na Borges de Medeiros, a perna ficou preta, cortaram no Miguel Couto e tá ele aí, fudidão, andando de muleta.
Pereba sempre foi supersticioso. Eu não. Tenho ginásio, sei ler, escrever e fazer raiz quadrada. Chuto a macumba que quiser.
Acendemos uns baseados e ficamos vendo a novela. Merda. Mudamos de canal, prum bang-bang, Outra bosta.
As madames granfas tão todas de roupa nova, vão entrar o ano novo dançando com os braços pro alto, já viu como as branquelas dançam? Levantam os braços pro alto, acho que é pra mostrar o sovaco, elas querem mesmo é mostrar a boceta mas não têm culhão e mostram o sovaco. Todas corneiam os maridos. Você sabia que a vida delas é dar a xoxota por aí?
Pena que não tão dando pra gente, disse Pereba. Ele falava devagar, gozador, cansado, doente.
Pereba, você não tem dentes, é vesgo, preto e pobre, você acha que as madames vão dar pra você? Ô Pereba, o máximo que você pode fazer é tocar uma punheta. Fecha os olhos e manda brasa.
Eu queria ser rico, sair da merda em que estava metido! Tanta gente rica e eu fudido.
Zequinha entrou na sala, viu Pereba tocando punheta e disse, que é isso Pereba?
Michou, michou, assim não é possível, disse Pereba.
Por que você não foi para o banheiro descascar sua bronha?, disse Zequinha.
No banheiro tá um fedor danado, disse Pereba. Tô sem água.
As mulheres aqui do conjunto não estão mais dando?, perguntou Zequinha.
Ele tava homenageando uma loura bacana, de vestido de baile e cheia de jóias.
Ela tava nua, disse Pereba.
Já vi que vocês tão na merda, disse Zequinha.
Ele tá querendo comer restos de Iemanjá, disse Pereba.
Brincadeira, eu disse. Afinal, eu e Zequinha tínhamos assaltado um supermercado no Leblon, não tinha dado muita grana, mas passamos um tempão em São Paulo na boca do lixo, bebendo e comendo as mulheres. A gente se respeitava.
Pra falar a verdade a maré também não tá boa pro meu lado, disse Zequinha. A barra tá pesada. Os homens não tão brincando, viu o que fizeram com o Bom Crioulo? Dezesseis tiros no quengo. Pegaram o Vevé e estrangularam. O Minhoca, porra! O Minhoca! crescemos juntos em Caxias, o cara era tão míope que não enxergava daqui até ali, e também era meio gago - pegaram ele e jogaram dentro do Guandu, todo arrebentado.
Pior foi com o Tripé. Tacaram fogo nele. Virou torresmo. Os homens não tão dando sopa, disse Pereba. E frango de macumba eu não como.
Depois de amanhã vocês vão ver. Vão ver o que?, perguntou Zequinha.
Só tô esperando o Lambreta chegar de São Paulo.
Porra, tu tá transando com o Lambreta?, disse Zequinha.
As ferramentas dele tão todas aqui.
Aqui!?, disse Zequinha. Você tá louco.
Eu ri.
Quais são os ferros que você tem?, perguntou Zequinha. Uma Thompson lata de goiabada, uma carabina doze, de cano serrado, e duas magnum.
Puta que pariu, disse Zequinha. E vocês montados nessa baba tão aqui tocando punheta?
Esperando o dia raiar para comer farofa de macumba, disse Pereba. Ele faria sucesso falando daquele jeito na TV, ia matar as pessoas de rir.
Fumamos. Esvaziamos uma pitu.
Posso ver o material?, disse Zequinha.
Descemos pelas escadas, o elevador não funcionava e fomos no apartamento de Dona Candinha. Batemos. A velha abriu a porta.
Dona Candinha, boa noite, vim apanhar aquele pacote.
O Lambreta já chegou?, disse a preta velha.
Já, eu disse, está lá em cima.
A velha trouxe o pacote, caminhando com esforço. O peso era demais para ela. Cuidado, meus filhos, ela disse.
Subimos pelas escadas e voltamos para o meu apartamento. Abri o pacote. Armei primeiro a lata de goiabada e dei pro Zequinha segurar. Me amarro nessa máquina, tarratátátátá!, disse Zequinha.
É antiga mas não falha, eu disse.
Zequinha pegou a magnum. Jóia, jóia, ele disse. Depois segurou a doze, colocou a culatra no ombro e disse: ainda dou um tiro com esta belezinha nos peitos de um tira, bem de perto, sabe como é, pra jogar o puto de costas na parede e deixar ele pregado lá.
Botamos tudo em cima da mesa e ficamos olhando. Fumamos mais um pouco.
Quando é que vocês vão usar o material?, disse Zequinha.
Dia 2. Vamos estourar um banco na Penha. O Lambreta quer fazer o primeiro gol do ano.
Ele é um cara vaidoso, disse Zequinha.
É vaidoso mas merece. Já trabalhou em São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Vitória, Niterói, pra não falar aqui no Rio. Mais de trinta bancos.
É, mas dizem que ele dá o bozó, disse Zequinha.
Não sei se dá, nem tenho peito de perguntar. Pra cima de mim nunca veio com frescuras.
Você já viu ele com mulher?, disse Zequinha.
Não, nunca vi. Sei lá, pode ser verdade, mas que importa?
Homem não deve dar o cu. Ainda mais um cara importante como o Lambreta, disse Zequinha.
Cara importante faz o que quer, eu disse.
É verdade, disse Zequinha.
Ficamos calados, fumando.
Os ferros na mão e a gente nada, disse Zequinha.
O material é do Lambreta. E aonde é que a gente ia usar ele numa hora destas?
Zequinha chupou ar fingindo que tinha coisas entre os dentes. Acho que ele também estava com fome.
Eu tava pensando a gente invadir uma casa bacana que tá dando festa. O mulherio tá cheio de jóia e eu tenho um cara que compra tudo que eu levar. E os barbados tão cheios de grana na carteira. Você sabe que tem anel que vale cinco milhas e colar de quinze, nesse intruja que eu conheço? Ele paga na hora.
O fumo acabou. A cachaça também. Começou a chover. Lá se foi a tua farofa, disse Pereba.
Que casa? Você tem alguma em vista?
Não, mas tá cheio de casa de rico por aí. A gente puxa um carro e sai procurando.
Coloquei a lata de goiabada numa saca ele feira, junto com a munição. Dei uma magnum pro Pereba, outra pro Zequinha. Prendi a carabina no cinto, o cano para baixo e vesti uma capa. Apanhei três meias de mulher e uma tesoura. Vamos, eu disse.
Puxamos um Opala. Seguimos para os lados de São Conrado. Passamos várias casas que não davam pé, ou tavam muito perto da rua ou tinham gente demais. Até que achamos o lugar perfeito. Tinha na frente um jardim grande e a casa ficava lá no fundo, isolada. A gente ouvia barulho de música de carnaval, mas poucas vozes cantando. Botamos as meias na cara. Cortei com a tesoura os buracos dos olhos. Entramos pela porta principal.
Eles estavam bebendo e dançando num salão quando viram a gente.
É um assalto, gritei bem alto, para abafar o som da vitrola. Se vocês ficarem quietos ninguém se machuca. Você aí, apaga essa porra dessa vitrola!
Pereba e Zequinha foram procurar os empregados e vieram com três garções e duas cozinheiras. Deita todo mundo, eu disse.
Contei. Eram vinte e cinco pessoas. Todos deitados em silêncio, quietos, como se não estivessem sendo vistos nem vendo nada.
Tem mais alguém em casa?, eu perguntei.
Minha mãe. Ela está lá em cima no quarto. É uma senhora doente, disse uma mulher toda enfeitada, de vestido longo vermelho. Devia ser a dona da casa.
Crianças?
Estão em Cabo Frio, com os tios.
Gonçalves, vai lá em cima com a gordinha e traz a mãe dela.
Gonçalves?, disse Pereba.
É você mesmo. Tu não sabe mais o teu nome, ô burro? Pereba pegou a mulher e subiu as escadas.
Inocêncio, amarra os barbados.
Zequinha amarrou os caras usando cintos, fios de cortinas, fios de telefones, tudo que encontrou.
Revistamos os sujeitos. Muito pouca grana. Os putos estavam cheios de cartões de crédito e talões de cheques. Os relógios eram bons, de ouro e platina. Arrancamos as jóias das mulheres. Um bocado de ouro e brilhante. Botamos tudo na saca.
Pereba desceu as escadas sozinho.
Cadê as mulheres?, eu disse.
Engrossaram e eu tive que botar respeito.
Subi. A gordinha estava na cama, as roupas rasgadas, a língua de fora. Mortinha. Pra que ficou de flozô e não deu logo? O Pereba tava atrasado. Além de fudida, mal paga. Limpei as jóias. A velha tava no corredor, caída no chão. Também tinha batido as botas. Toda penteada, aquele cabelão armado, pintado de louro, de roupa nova, rosto encarquilhado, esperando o ano novo, mas já tava mais pra lá do que pra cá. Acho que morreu de susto. Arranquei os colares, broches e anéis. Tinha um anel que não saía. Com nojo, molhei de saliva o dedo da velha, mas mesmo assim o anel não saía. Fiquei puto e dei uma dentada, arrancando o dedo dela. Enfiei tudo dentro de uma fronha. O quarto da gordinha tinha as paredes forradas de couro. A banheira era um buraco quadrado grande de mármore branco, enfiado no chão. A parede toda de espelhos. Tudo perfumado. Voltei para o quarto, empurrei a gordinha para o chão, arrumei a colcha de cetim da cama com cuidado, ela ficou lisinha, brilhando. Tirei as calças e caguei em cima da colcha. Foi um alívio, muito legal. Depois limpei o cu na colcha, botei as calças e desci.
Vamos comer, eu disse, botando a fronha dentro da saca. Os homens e mulheres no chão estavam todos quietos e encagaçados, como carneirinhos. Para assustar ainda mais eu disse, o puto que se mexer eu estouro os miolos.
Então, de repente, um deles disse, calmamente, não se irritem, levem o que quiserem não faremos nada.
Fiquei olhando para ele. Usava um lenço de seda colorida em volta do pescoço.
Podem também comer e beber à vontade, ele disse.
Filha da puta. As bebidas, as comidas, as jóias, o dinheiro, tudo aquilo para eles era migalha. Tinham muito mais no banco. Para eles, nós não passávamos de três moscas no açucareiro.
Como é seu nome?
Maurício, ele disse.
Seu Maurício, o senhor quer se levantar, por favor?
Ele se levantou. Desamarrei os braços dele.
Muito obrigado, ele disse. Vê-se que o senhor é um homem educado, instruído. Os senhores podem ir embora, que não daremos queixa à polícia. Ele disse isso olhando para os outros, que estavam quietos apavorados no chão, e fazendo um gesto com as mãos abertas, como quem diz, calma minha gente, já levei este bunda suja no papo.
Inocêncio, você já acabou de comer? Me traz uma perna de peru dessas aí. Em cima de uma mesa tinha comida que dava para alimentar o presídio inteiro. Comi a perna de peru. Apanhei a carabina doze e carreguei os dois canos.
Seu Maurício, quer fazer o favor de chegar perto da parede? Ele se encostou na parede. Encostado não, não, uns dois metros de distância. Mais um pouquinho para cá. Aí. Muito obrigado.
Atirei bem no meio do peito dele, esvaziando os dois canos, aquele tremendo trovão. O impacto jogou o cara com força contra a parede. Ele foi escorregando lentamente e ficou sentado no chão. No peito dele tinha um buraco que dava para colocar um panetone.
Viu, não grudou o cara na parede, porra nenhuma.
Tem que ser na madeira, numa porta. Parede não dá, Zequinha disse.
Os caras deitados no chão estavam de olhos fechados, nem se mexiam. Não se ouvia nada, a não ser os arrotos do Pereba.
Você aí, levante-se, disse Zequinha. O sacana tinha escolhido um cara magrinho, de cabelos compridos.
Por favor, o sujeito disse, bem baixinho. Fica de costas para a parede, disse Zequinha.
Carreguei os dois canos da doze. Atira você, o coice dela machucou o meu ombro. Apóia bem a culatra senão ela te quebra a clavícula.
Vê como esse vai grudar. Zequinha atirou. O cara voou, os pés saíram do chão, foi bonito, como se ele tivesse dado um salto para trás. Bateu com estrondo na porta e ficou ali grudado. Foi pouco tempo, mas o corpo do cara ficou preso pelo chumbo grosso na madeira.
Eu não disse? Zequinha esfregou ó ombro dolorido. Esse canhão é foda.
Não vais comer uma bacana destas?, perguntou Pereba.
Não estou a fim. Tenho nojo dessas mulheres. Tô cagando pra elas. Só como mulher que eu gosto.
E você... Inocêncio?
Acho que vou papar aquela moreninha.
A garota tentou atrapalhar, mas Zequinha deu uns murros nos cornos dela, ela sossegou e ficou quieta, de olhos abertos, olhando para o teto, enquanto era executada no sofá.
Vamos embora, eu disse. Enchemos toalhas e fronhas com comidas e objetos.
Muito obrigado pela cooperação de todos, eu disse. Ninguém respondeu.
Saímos. Entramos no Opala e voltamos para casa.
Disse para o Pereba, larga o rodante numa rua deserta de Botafogo, pega um táxi e volta. Eu e Zequinha saltamos.
Este edifício está mesmo fudido, disse Zequinha, enquanto subíamos, com o material, pelas escadas imundas e arrebentadas.
Fudido mas é Zona Sul, perto da praia. Tás querendo que eu vá morar em Vilópolis?
Chegamos lá em cima cansados. Botei as ferramentas no pacote, as jóias e o dinheiro na saca e levei para o apartamento da preta velha.
Dona Candinha, eu disse, mostrando a saca, é coisa quente.
Pode deixar, meus filhos. Os homens aqui não vêm.
Subimos. Coloquei as garrafas e as comidas em cima de uma toalha no chão. Zequinha quis beber e eu não deixei. Vamos esperar o Pereba.
Quando o Pereba chegou, eu enchi os copos e disse, que o próximo ano seja melhor. Feliz Ano Novo.

Texto extraído do livro "Feliz Ano Novo", Editora Artenova – Rio de Janeiro, 1975

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Rosa - Pixinguinha

Para Iza Bandeira com todo o meu amor

Prévias PT Parauapebas

O PT de Parauapebas abriu o calendário eleitoral interno para a eleição majoritária de 2012:

De 20 de dezembro de 2011 a 07 de janeiro de 2012 inscrição das pré-candidaturas a prefeito.

Prévia Eleitoral: 20 de janeiro de 2012

*Segundo Turno 02 de fevereiro de 2012

Lançamento oficial da candidatura: 10 de fevereiro de 2012

Convenções partidária:  10 a 30 de junho de 2012.

* Caso os candidatos não obtenha 50% mais um dos votos

Resolução das prévias Aqui

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Caros Amigos denuncia violações da Vale em MA e PA

Lucinete* aproxima-se de um homem sentado em uma cadeira de plástico, que, acompanhado de uma jovem, toma cerveja.
– Oi, tudo bem? Você não me ligou... Por quê? – questiona ela. Não é possível ouvir a resposta.
“Combinamos de ele me ligar amanhã ao meio dia para a gente sair”, conta Lucinete ao voltar, sorrindo.

O homem aparenta ter entre 50 e 55 anos, e, embora esteja com uma moça ao seu lado, a quem acaricia e beija, lança muitos olhares para o corpo de Lucinete. A adolescente de 16 anos veste uma calça jeans justa, mini-blusa vermelha, também colada ao corpo, batom vermelho e pintura forte nos olhos.

Como Lucinete, várias outras meninas circulam pelo local, numa noite de sábado do mês de outubro. O figurino é o mesmo: roupinhas justas, curtas, brilhantes, maquiagem no rosto, salto alto, unhas pintadas, cabelo arrumado. A casa de baile de Bom Jesus das Selvas, município localizado no oeste do Maranhão, é o ponto de encontro da cidade, a balada onde jovens, e nem tão jovens, encontram-se para beber, dançar e confraternizar. É ali que também ocorrem os encontros de meninas pobres da cidade com os funcionários das empresas que chegaram a partir de 2010, entre elas a Norberto Odebrecht. Na cidade, a construtora instalou um de seus canteiros de obras para a duplicação de 605 dos 892 quilômetros da Estrada de Ferro Carajás (EFC), concessionária da transnacional mineradora Vale (os quilômetros restantes já foram duplicados e hoje servem de pátios de cruzamento). Continua

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

RECESSO FUNCIONAL - PLANTÃO

A Prefeitura Municipal de Parauapebas está em recesso funcional até o dia 6 de janeiro.  A Assessoria de Comunicação Social - Ascom irá trabalhar em regime de plantão nesse período. Qualquer demanda por informação urgente, favor entrar em contato com os seguintes servidores nos respectivos telefones:
Júnior Romão - Assessor de Comunicação:
(94) 9909-8400
Diego Pajeú - Jornalista/Assessoria de Imprensa: (94) 9974-8400
Desejamos a todos um ótimo natal e um excelente 2012.

ASCOM PMP

Adele

Para  Julia Bandeira

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Pará não precisa de divisão. Precisa de intervenção

No Blog Sakamoto

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Agora que os debates sobre a criação dos Estados de Carajás e Tapajós terminaram, vale uma última reflexão. Do meu ponto de vista, independentemente se a capital é Belém, Marabá ou Santarém, as populações mais pobres continuam e continuariam vulneráveis frente a uma elite, seja ela regional ou estadual. Preferimos discutir reformas administrativas do que nos debruçar sobre mudanças mais profundas. Por que? Porque alterar o status quo é sempre doloroso para quem está por cima.

Se fossemos contar todos os casos de sindicalistas, trabalhadores rurais, camponeses, indígenas cujos carrascos nunca foram punidos, teríamos o maior post de todos os tempos. Por exemplo, na década de 80 e 90, os fazendeiros resolveram acabar com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria, no Sul do Pará, e assassinaram uma série de lideranças. Foram a julgamentos, houve condenações, mas os pistoleiros fugiram. Deles até a morte de Maria e Zé Cláudio, em Nova Ipixuna, neste ano, foram décadas de impunidade e desrespeito à vida.

A Justiça, quando se refere ao Pará, tem servido para proteger o direito de alguns mais ricos em detrimento dos que nada têm. Mudanças positivas têm acontecido, graças à sociedade civil, à imprensa e a promotores, procuradores e juízes que têm a coragem de fazer o seu trabalho, mesmo com o risco de uma bala atravessar o seu caminho. Mas tudo isso é muito pouco diante do notório fracasso até o presente momento.

Não gosto de dizer que o Estado é “ausente” nessas regiões, seria um erro do ponto de vista conceitual. Mas as instituições que servem para garantir a efetividade dos direitos fundamentais da parcela mais humilde são mal estruturadas, defeituosas ou insuficientes. Enquanto isso, aquelas criadas para garantir o desenvolvimento econômico, seja através do agronegócio, do extrativismo ou dos grandes projetos de engenharia, funcionam que é uma beleza.

De acordo com a Comissão Pastoral da Terra, apenas nas regiões Sul e Sudeste do Estado (que seriam incorporados ao Estado de Carajás), há cerca de 50 pessoas marcadas para morrer devido a conflitos rurais. Aliás, Carajás nasceria como o Estado mais violento da nação – um título edificante.

Vale lembrar que o Massacre de Eldorado dos Carajás, que matou 19 sem-terra e deixou mais de 60 feridos após uma ação violenta da Polícia Militar para desbloquear a rodovia PA-150, completou 15 anos de impunidade em abril. Os responsáveis políticos pelo massacre, o então governador Almir Gabriel e o secretário de Segurança Pública, Paulo Câmara, nunca foram indiciados. O coronel Pantoja e o major Oliveira, únicos condenados, aguardam recurso nas cortes superioras em liberdade.

Em fevereiro de 2005, a missionária Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros – um deles na nuca – aos 73 anos em Anapu (PA). Os dois fazendeiros acusados foram julgados e condenados. Caso raro, pois a pessoa era conhecida – outras lideranças tombam na velocidade em que serrarias são montadas mas, anônimas, se vão sem fazer barulho. Mesmo assim, dos mandantes, um já está em regime semi-aberto e, entre os demais envolvidos, um está em prisão domiciliar, o outro também em semi-aberto e um terceiro, foragido.

Em 2009, proprietários rurais e suas entidade patronais chegaram a pedir intervenção federal no Estado uma vez que o poder público local não estava sendo célere – em sua opinião, claro – para garantir reintegrações de posse de terras (muitas das quais, com sérios indícios de grilagem).

Sabe qual seria a chance de um pedido assim ser levado a sério se fosse para atender a um pleito de trabalhadores rurais que solicitam a destinação de terras griladas para a reforma agrária ou sua devolução para as comunidades tradicionais de onde foram roubadas?

Tão grande quanto as elites de Belém, Marabá e Santarém abrirem mão de seu quinhão de Justiça para distribuí-lo de forma igual entre os demais cidadãos dessas terras. Se isso um dia acontecer, talvez não haja necessidade de discutir quantos Estados o Pará precisa. Porque o Estado, tal qual o conhecemos hoje, servindo a um grupo e não à coletividade, não existirá mais.

Puty é eleito um dos deputados mais influentes do Congresso

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A consultoria Arko Advice que acompanha os trabalhos do Congresso Nacional divulgou a lista dos parlamentares mais influentes do Parlamento brasileiro no ano de 2011. Puty é um dos doze petistas que estão na lista. Leia mais

Coral dos Servidores realiza concertos até o final do mês

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Neste mês de dezembro a agenda do Coral dos Servidores Públicos de Parauapebas esteve lotada. Os convites para apresentações natalinas foram vários e as apresentações seguem até o dia 20 deste mês.

Na segunda-feira, 12, a convite da Vale, foi relizada uma apresentação no Refeitório Central da empresa, na mina de N4, onde foi apresentada parte da cantata e músicas tradicionais, com o acompanhamento do Quarteto de Metais e Piano, sob a regência do professor Geam Aguiar.

O Quarteto de Metais foi composto pelos músicos Ederaldo Beline, Teobaldo Correa, Domingos Palheta e Jessé dos Santos, e o acompanhamento no piano ficou a cargo do músico Claudson Silva. Antes disso, no dia 9, um concerto de natal no coreto da Feirinha do Núcleo Urbano de Carajás fez parte da programação de inauguração da decoração natalina de Carajás. O repertório apresentado pelo Coral foi a Cantata de Natal “Rei de amor”, que descreve cronologicamente os fatos relacionados ao nascimento do messias.

Próximas apresentações

Unique Shopping Parauapebas - Apresentação da cantata e músicas tradicionais.

Data: 17/12

Horário: 19h

Ginásio Docenorte - Apresentação na programação do 14º Natal da Criança Assistida pelo Grupo Bom Samaritano.

Data: 18/12

Horário: 14h30

Escola Euclides Figueiredo - Apresentação em programação da Escola

Data: 20/12

Horário: 17h

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Festival João do Vale. Inscrições prorrogadas

As inscrições para o Festival de Música João do Vale foram prorrogadas até o dia 20/12, o edital de prorrogação está disponível no blog do Festival. Aqui

Aprovação da PEC da Música.

No dia 13/12 tivemos mais uma vitória merecida e importantíssima para o bem da nossa Música Popular Brasileira e da Cultura Nacional. Obrigado a todos que apoiaram, divulgaram e torceram. Conseguimos a aprovação da PEC da Música no 2º turno.
"Vamos com isso oferecer à cultura popular brasileira a oportunidade de fazer com que a música no Brasil, de músico brasileiro, produzida no Brasil, possa ser adquirida, consumida de forma mais barata."

Dep. Otavio Leite PSDB RJ

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mais de 100 jovens ingressam no Programa de Formação Profissional da Vale em Parauapebas

Parauapebas, 13 de dezembro de 2011 - O Programa de Formação Profissional, desenvolvido pela Vale, deu início a novas turmas de mineração, mecânica e elétrica, esta semana em Parauapebas. Os 130 selecionados compareceram a aula inaugural para receber as boas-vindas da empresa.

Para o secretário de educação de Parauapebas, Raimundo Neto, o mercado de trabalho local vive uma fase muito importante. "Nossa região tem um grande potencial de desenvolvimento e temos que manter a visão nos nossos jovens, e capacitando mão de obra local estamos dando oportunidade de inseri-los nesse mercado". A gerente de Educação Regional da Vale, no Pará, Magda Damasceno, destacou o crescente número de mulheres que estão ingressando no Programa. "O mercado de trabalho está em plena revolução e as mulheres estão se posicionando de forma muito sólida. Estamos percebendo que elas vieram para ficar". As alunas Késia Guerra, de 25 anos e Elaine Martins, de 20, são exemplos desta constatação. Ambas avaliam que o Programa abrirá portas para suas carreiras. "Eu não pretendo ficar apenas com essa formação técnica. Quero crescer junto com a empresa. A gente tem que estudar sempre", afirmou Késia. "Vou aproveitar ao máximo essa oportunidade. Futuramente pretendo fazer um curso superior de engenharia e realizar meu sonho de fazer um doutorado nessa área", completou Elaine.

O Programa de Formação Profissional é dividido em fase teórica e prática. A primeira tem duração de três a cinco meses e os alunos recebem uma bolsa-auxílio. A segunda dura 12 meses, e é realizada nas unidades operacionais da empresa com acompanhamento de mentores, que são profissionais experientes, responsáveis por avaliar o desempenho desses jovens. Nesta fase, os selecionados mantém vínculo empregatício com a Vale, usufruindo dos mesmos benefícios que os demais empregados, com direito a vale-alimentação, vale-refeição ou refeição no local de trabalho e plano de saúde, entre outros.

www.vale.com/saladeimprensa

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga completaria 99 anos nesta terça-feira:

O Rei do Baião, Luiz Gonzaga (1912-1989), canta "Asa Branca", clássico da música popular brasileira, sua parceria com outro gênio da MPB, Humberto Teixeira, em apresentação rara de gala com orquestra, no Fantástico.

Kamikaze Lounge Bar

É nesta sexta 16/12 a reinauguração do KAMIKAZE LOUNGE BAR, nova decoração, mais espaço no mesmo ambiente de descontração e lazer de Parauapebas.

Performance de Zeck' N' Roll (cover Artísitico 10 contos)

Você é nosso convidado!!!

Vale e CNPq assinam convênio para estimular a formação de engenheiros no Brasil

Parceria busca ajudar o país a evitar a falta desses profissionais em 2020, caso o crescimento médio da economia mantenha-se em torno de 4,5%

Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que o Brasil pode sofrer um "apagão  de engenheiros" em 2020, caso a previsão de crescimento médio da economia permaneça em torno de 4,5%. Com o objetivo de estimular a formação de novos profissionais, e ajudar o país a evitar que esta previsão ocorra, a Vale e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) vão investir, em 2012, R$ 24 milhões para duplicar o número atual de bolsas de iniciação científica e tecnológica em engenharia no país, que hoje é de 6 mil por ano.

A parceria vai viabilizar o programa Forma-Engenharia, que irá oferecer, durante o ano de 2012, 4 mil bolsas para estudantes do ensino médio e técnico, graduação e professores de universidades brasileiras. Serão focadas diversas áreas de engenharias, entre as quais, a de Minas, Elétrica, Metalúrgica e Mecânica, preferencialmente em instituições das regiões Norte e Nordeste. O CNPq também está investindo em outros programas para atingir a meta de duplicar as bolsas de iniciação científica.

"Essa iniciativa, pioneira, visa a garantir a nossa atuação no longo prazo. É também uma ação conjunta com nosso departamento de Recursos Humanos e que de forma mais ampla contribui também para o Brasil. Parafraseando um nosso slogan recente, não há futuro sem mineração, e não há mineração sem planejarmos os engenheiros para o nosso futuro", afirma Luiz Mello, diretor-presidente do ITV (Instituto Tecnológico Vale), que representa a Vale no convênio.

Para o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, "a parceria, além do estímulo à formação de pessoas nas áreas de fronteira para o desenvolvimento do país, é um exemplo emblemático para outras empresas de que a inovação é a principal estratégia de competitividade no mundo moderno".

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação mostram que, entre os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o que menos forma engenheiros por ano. São cerca de 30 mil - em torno de 40 mil, se incluídos tecnólogos e habilitações em Construção Civil, Produção e Meio Ambiente. Na Índia, são pelo menos 220 mil; na Rússia, 190 mil; e na China, 650 mil.

Outro importante indicador é a porcentagem de engenheiros graduados em relação ao total de concluintes na educação superior. Este indicador reflete a vocação, atratividade da carreira e o incentivo que os países dão para a inovação tecnológica. Segundo a OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico), em 2007, a média dos países do grupo era de 14%, sendo de 19%, no Japão; 25%, na Coréia; e 18%, na Rússia. No Brasil, apenas cerca de 4% dos concluintes estão nas áreas de Engenharia.

O Programa Forma-Engenharia fomentará mil bolsas de graduação; 2 mil para estudantes de nível médio e técnico; e outras mil para professores vinculados a departamentos de engenharia. A idéia do Programa é promover a cultura da inovação no ensino médio, despertando o interesse vocacional pela profissão e pela pesquisa tecnológica e, ao mesmo tempo, ajudar a reduzir a evasão de alunos nos cursos de engenharia do país. Segundo pesquisa da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), hoje mais de 50% dos estudantes deixam a faculdade, sendo a maioria nos dois primeiros anos do curso.

www.vale.com/saladeimprensa

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pará já foi vizinho de São Paulo

Veja como foi e como pode ficar o mapa do Brasil

Ao longo dos anos de história brasileira, vários territórios foram anexados ao país, outros foram perdidos. Veja o infográfico aqui que mostra as principais mudanças.

DIRETORA SEDE DE PARAUAPEBAS TENTA CRIMINALIZAR EDUCADOR

*Por Raimundo Moura

A senhora Francisa Ciza, diretora da Escola Sede Eduardo Angelim, no município de Parauapebas, desde quando voltou a assumir o seu posto de articuladora política do PSDB no município, não está dando trégua aos profissionais que não aceitam ver o retrocesso da ditadura nas escolas estaduais, sobretudo, porque vivemos em um Estado democrático, onde a democracia e a impessoalidade no serviço público deve prevalecer acima dos interesses individuais e particulares de qualquer pessoa ou grupo partidário. Isso é um princípio fundamental da Constituição de nosso Estado.
Como se não bastasse essa senhora afastar diretores eleitos democraticamente em algumas escolas estaduais, desrespeitando determinação da própria SEDUC que garantiu através da portaria 04/2009 o direito da comunidade escolar escolher os seus gestores, esta senhora está colocando em seus lugares pessoas que não se enquadram com a Resolução 001/2010 do Conselho Estadual de Educação; prejudicando profissionalmente os gestores eleitos (Carlos Tavares e Geneuci).
Só para lembrar, 'esta senhora aproveitou-se do momento de greve para levantar mentiras contra os servidores na ouvidoria da SEDUC sem que os mesmos ficassem sabendo, simplesmente para abrir um processo administrativo contra os mesmos e colocar em seus lugares uma professora que compôs com ela a chapa que perdeu a eleição na mesma escola no final de 2009. Vale ressaltar que ela tentou fazer isso em maio de 2011, sem ter tido sucesso.
Como se não bastasse tudo isso, agora ela procura me criminalizar com acusações infundadas, que não procedem com a minha história de vida e de luta em defesa da educação pública, democrática e de qualidade social na região de Carajás junto ao SINTEPP.
No último dia 25/11/2011, esta senhora me denunciou no Juizado Especial, acusando-me de calunia-la e difama-la. No processo aberto contra a minha pessoa, ela cobra indenização de R$ 10.900. Pode!!!
Espero que na audiência tudo seja esclarecido, inclusive o assédio moral e a perseguição política que esta senhora vem cometendo em nosso município contra educadores que estão realmente preocupados com a qualidade do ensino médio em Parauapebas que ha um bom tempo vem deixando a desejar por falta de recursos humano, financeiro e material.
É uma pena que pessoas com essa visão assuma a gestão das escolas estaduais em nosso município. Atitudes como essa só retoma um passado que não queremos mais em nossas escolas, marcado por desmandos e repressão contra trabalhadores.
Não me calarei diante de qualquer injustiça, cometida contra qualquer colega de trabalho, em qualquer escola do estado. Como defensor assíduo da democratização da escola pública e especialista em educação ambiental, cidadania e desenvolvimento regional, não me intimidarei com mais este ato atidemocrático e perseguidor desta senhora que quer fazer das escolas do estado "currais eleitorais" para tirar proveito nas eleições de 2012, por isso tenta calar-me através de ameaças no poder judiciário, que aliás virou moda na educação. Quando os educadores se levantam para lutar por seus direitos, recorre-se ao poder judiciário do Estado, numa clara tentativa de criminalizar quem ousa lutar e sonhar com uma educação pública democrática e de qualidade social.
Na certeza de que a justiça será feita, espero contar com o apoio daqueles educadores que ainda preferem manter a coerência e a luta coletiva em defesa da educação pública.
Saudações,
*Raimundo Moura
Educador da rede estadual e municipal de Parauapebas.

Cecília Meireles

“Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre”.

Cecília Meireles

Mudanças na Ascom?

Nosso alcaide não esta nada satisfeito com o titular da Ascom Paulo Uchoa. Fontes Palacianas garante que o moço esta de malas prontas para voltar a Belém. O nome mais provável para substitui Paulo Uchoa no comando da Ascom é do Pastor Junior Romão. Junior é filiado ao PSC e afilhado politico  do Pastor Felenon Lima da Igreja Assembleia de Deus.

O homem da Biblia

Desde novembro de 2001, o funcionário público Eudes dos Santos percorre o sul do Pará pregando o Evangelho... o resto dessa história, você confere no documentário acima, produzido durante o módulo Linguagem Cinematográfica, ministrado por Vladimir Cunha em Parauapebas (PA), pelo projeto de oficinas de capacitação audiovisual Curta em Circuito.

Uma realização Barba Cabelo & Bigode Produções Culturais, ora pois.

Dois a menos

No Tutti Vasques

O Rio está em festa de novo:

A vitória do “não” no plebiscito do Pará tirou dois novos aspirantes – Tapajós e Carajás – à partilha dos royalties do petróleo.

Decoração natalina será inaugurada nesta segunda-feira, 12

A Prefeitura de Parauapebas realizará nesta segunda-feira, 12, a inauguração da decoração do VII Natal de Parauapebas com o tema Nascem as Flores, na Praça de Eventos, a partir das 19h. Na ocasião, serão acesas simultaneamente as lâmpadas da ornamentação natalina da cidade. Será realizado ainda, um sorteio de prêmios, no qual participam alunos e professores da rede de ensino, que trocaram as garrafas pets por cupom, concorrendo a notebook, computador, data show e TV.

Data: 12 de dezembro

Local: : Praça de Eventos

Horário: 19h

Sem coleta de lixo

Os Bairros Chácaras Sol, Cacau, Estrelas e Lua estão sem coleta de lixo. A empresa responsável  não faz a coleta do lixo desde terça-feira.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Festival João do Vale

(Clique na imagem e imprima o formulário de inscrição)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Marisa Monte "Ainda Bem"

Confira o novo clipe da Marisa Monte "Ainda Bem" com participação do lutador Anderson Silva.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Exposição fotográfica “REGISTRO DA NOSSA HISTÓRIA”

Exposição

No sábado, 10/12, a Secretaria de Cultura de Parauapebas realiza a exposição fotográfica “REGISTRO DA NOSSA HISTÓRIA” no Centro de Desenvolvimento Cultural – CDC às 19h. Serão expostas fotografias dos acervos de Breno dos Santos, primeiro Geólogo a pisar na província mineral de Carajás, Carlos Moreira e Leonardo Silva, pioneiros da Mineradora Vale em Carajás que registraram a implantação do Projeto Grande Carajás e o cotidiano da cidade de Parauapebas nos anos 80. Breno dos Santos também apresentará no dia 10/12, a Palestra " CARAJÁS: UM CASO HISTÓRICO".
A exposição faz parte do Projeto de Criação do Museu Municipal de Parauapebas, que terá como finalidade expor a história social e política, a arqueologia, a antropologia, através dos índios xikrins, a história da Mineração em Carajás, e o desenvolvimento de pesquisas da fauna e flora da região.
A Exposição acontecerá de 10 a 13/12 no CDC. Participe!
Mais informações pelos telefones
(94) 3346-1358  (Rose Valente)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Pausa

O Blog ficará temporariamente fora de operação. Voltarei em breve. Mais aqui

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Paulinho Pedra Azul

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Paulinho se apresentou nessa quinta-feira (01) no CDC com um show inesquecível.

A voz da Copa

A voz do fofo

No Tutty Vasques

Está explicado porque Ricardo Teixeira chamou Ronaldo Fenômeno para ser “a voz” do Comitê Organizador da Copa de 2014.

Dá para imaginar o presidente da CBF dizendo coisas como “a Copa é do povo”?

Dia Mundial de Luta Contra a Aids

Jovens são alvo de campanha no Dia Mundial de Luta Contra a Aids

Em 1º de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A campanha terá como público alvo prioritário os jovens homossexuais de 15 a 24 anos das classes C,D e E. Nos dias 1º e 12 de dezembro, a Prefeitura de Parauapebas irá promover ações para estimular a reflexão sobre a falsa impressão de que a Aids afeta apenas o outro, distante da percepção de que todos estamos vulneráveis.

A programação levada à frente pela Secretaria Municipal de Saúde conta com a distribuição de preservativos, palestras, seminários, exposição dos temas referentes às Doenças Sexualmente Transmissíveis e teste rápido. A campanha busca discutir as questões relacionadas à vulnerabilidade ao HIV/Aids na população de jovens gays, sob o ponto de vista do estigma e do preconceito.

CAMPEONATO DE KARATÊ NA ZONA RURAL PROMOVE INTEGRAÇÃO E CIDADANIA

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A 4º Copa Girão de Karatê que aconteceu no dia 26 último na comunidade da Vila Sanção, distante 75 km do centro de Parauapebas promove integração e cidadania aos jovens daquela região.

O PSEEM – projeto social esportivo e educacional Marcial que é financiado e supervisionado COMDCAP/FUMDCAP e funciona nas vilas Sanção e Paulo Fonteles, teve sua culminância no ano de 2011 com a realização de um campeonato de Karatê na modalidade KUMITÊ, (luta) e contou com a presença de outras associações do centro da cidade, entre elas; a Associação Esportiva e Educacional Ágape de Karatê, Associação Kimê de Karatê Interestilos, a Associação Girão de Parauapebas, além das anfitriãs AGAM da Vila Sanção e AGAM da Vila Paulo Fonteles, totalizando 165 atletas participantes.

O evento é o segundo que acontece na Vila, e já está fazendo sucesso de publico, vários pais e simpatizantes do esporte Karatê, lotaram a quadra de esportes da escola Alegria do Saber, e torceram muito.

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“Fiquei impressionada pela quantidade de pessoas assistindo e torcendo, gritando o nome de seus atletas preferidos”, disse Dona Preta, coordenadora da escola e do projeto PSEEM na vila Sanção.

“Nunca tinha visto tanta gente na quadra, e o que é melhor, tantos pais envolvidos, assistindo seus filhos lutando e ganhando medalhas, eu mesma gostei muito, espero que este projeto continue no ano que vem.” disse Nazinha mãe de aluna do Projeto.

Já para Jackcianne Santos, de 15 anos que recentemente participou do Campeonato Brasileiro de Karatê em Belém, e que faz parte do PSEEM, da Vila Sanção, disse está muito feliz, “Estou maravilhada com tudo isto que está acontecendo, desde que o Karatê veio pra cá eu já participei de tantas coisas legais, já conheci até campeões mundiais de Karatê, é muito legal”.

O Professor Girão responsável pelo projeto agradeceu a todos o que colaboraram com o evento, principalmente a IVONE MARÇAL Diretora da Escola Alegria do Saber que foi o braço direito do projeto na vila Sanção, ao Sr. Mazinho presidente dos moradores da Vila Paulo Fonteles e a diretora da escola Monteiro Lobato da Vila Paulo Fonteles.

O evento teve o Apoio da SEMAS - Secretaria de Assistência Social, que patrocinou o ônibus para o deslocamento dos atletas, SEMEL- Secretaria de Esportes que patrocinou parte da alimentação dos atletas e do Vereador Euzébio que patrocinou as medalhas para premiação.