quinta-feira, 29 de outubro de 2009

EXPRESSÃO POPULAR


O texto abaixo é a reprodução na íntegra do material divulgado pelo Comité de Mobilização Popular. (Clique nas imagens e veja a pauta completa)
Povo se organiza contra estado de abandono e prepara jornada de lutas nos Bairros e Comunidades.

Moradores, comerciantes, movimentos sociais, lideranças populares articulam ações unitárias para reivindicar medidas de emergência para tirar a cidade do abandono. Crise pode levar a caos social.

Nos últimos dez meses a situação social e política no município têm piorado, as demandas por serviços públicos crescem, é visível a falta de infraestrutura urbana desde a precariedade do trafego de veículos e pedestres nos principais bairros da cidade a falta de água potável de modo permanente em milhares de lares.
A saúde aproxima-se do caos. Por pouco ainda não tivemos problemas de repercussão nacional. A proximidade da época das chuvas associada a precariedade dos serviços de limpeza e coleta de lixo, iluminação pública e a conseqüente falta de trafegabilidade de varias ruas, em especial na periferia da cidade, acrescentará nos próximos meses uma dose a mais de descontentamento popular contra a administração dos serviços públicos.
Do ponto de vista político, o recente acordo assumido entre o prefeito e o PMDB, exemplifica o grau de compromisso que este tem com o projeto eleito em novembro de 2008, referendado pelo voto popular e por uma aliança que se bateu numa campanha eleitoral justamente contra o PMDB e seus aliados.

Alem de traição a maioria do eleitorado (pois fica a pergunta: Por que não votamos na Bel se foi para ficar assim?) o atual pacto realizado por cima, expressa o grau de fragilidade do PT que perdido em divergências mesquinhas e intestinais – cada grupo no seu gueto – fica vendo “o barco passar” tomando o rumo para direita e tendo como porto a retomada da Prefeitura em 2012 pelas antigas oligarquias que durante quase duas décadas governaram sob tacão o município de Parauapebas.
Mas, quem “paga o pato” meso é a população do campo e da cidade, que depositou no programa do PT e de seus aliados, todas as esperanças de mudanças, numa sociedade que vive ao redor d maior reversa mineral do mundo, que convive num dos maiores PIBs nacionais e padece de problemas de saneamento básico; só comparados aos municípios mais pobres do nordeste brasileiro.

Por conta desse total estado de abandono e de mau-caratismo político, estamos constituindo o Comitê de Mobilização Popular, coma tarefa de convidar a todos os setores políticos e sociais, que tenham algum compromisso com, uma Parauapebas para todos e garanta seus cidadãos condições dignas de acesso a serviços públicos e de qualidade, como saúde, educação, transporte, habitação, saneamento básico e programas sociais que organizam em seus bairros, locais de trabalho, entidades, escolas e espaços sociais, Cometes Populares, Assembleias e todas as formas de organização popular para por um basta nesta situação de abandono.

Não basta estar indignado ou revoltado com atual quadro político e social. É necessário identificar o grau de organizações dos diversos setores da sociedade e nossa capacidade real de construímos alternativa. Só um levante popular generalizado, no campo e na cidade, sob comando das forças populares, pode dar outro rumo ao futuro de parauapebas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Mais uma vez querem usar o povo como massa de manobra

Anônimo disse...

onde está escrito povo, leia-se uma meia duzia de desocupados que se dizem socialistas mas que na verdade estão de fora do processo democrático que é a distribuição de renda dentro dessa prefeitura e ficam agitando bandeiras que nao são suas.

Anônimo disse...

Isso mesmo. Vamos chamar a Dilma, o Zé Dirceu, o Genuíno, o Estrela vermelha, ops! Eles agora são governo.
Não haverá mais uma revolução.

Anônimo disse...

"tomando o rumo para direita e tendo como porto a retomada da Prefeitura em 2012 pelas antigas oligarquias que durante quase duas décadas governaram sob tacão o município de Parauapebas".
Isso é coisa de neocomunista que só enxerga o que quer.