O último capítulo do troca-troca partidário não poderia ser mais grotesco. A compra e venda de mandatos e de minutos na TV fizeram a festa de uma boa fornada de legendas e de seus (agora) felizes e abastados "proprietários".
Brasília, como sempre, ferveu em madrugadas de intensas e saborosas transações. O consórcio governista - este de hoje como todos os outros que já passaram por lá - se deu bem, muito bem, por sinal. É que a posse da chave do cofre confere a seus detentores os argumentos definitivos para conquistar corações recalcitrantes.
Por aqui, debaixo do caliente Equador, a feirinha instalada lá pelas bandas do Palácio dos Despachos nunca esteve tão agitada. Ao final, as sacolas do neoanajulismo ficaram bem recheadas de vários e diversos produtos, adquiridos sabe-se lá por que preço, mas com prazo de validade há muito ultrapassado.
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