SE ACALMEM, NÃO FOI NO "PEBINHA", FOI EM BRASÍLIA! DE QUALQUER JEITO, NÃO CUSTA TOMAR CUIDADO!
A Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (27/11), cumpriu mandados de busca e apreensão em gabinetes de parlamentares e do alto secretariado do Governo do Distrito Federal. Agentes da PF estiveram também no anexo da residência oficial do governador, José Roberto Arruda, onde trabalha o chefe de gabinete da Governadoria, Fábio Simão. Os mandados foram expedidos pelo Ministério Público Federal (MPF) a mando do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A ação corre em segredo de justiça.
Ocorreram buscas nas residências do secretário-chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, do secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, do assessor de imprensa do governo do DF, Omézio Pontes, do chefe de gabinete da Governadoria, Fábio Simão, do secretário de Educação, José Luiz Valente, e do suplente de deputado distrital Pedro do Ovo (PRP). Arruda convocou uma reunião de emergência na residência oficial após a saída da PF.
Gabinetes da Câmara Legislativa também foram vasculhados. Cinco agentes passaram a manhã no local, onde chegaram por volta das 6h. Eles passaram pelos gabinetes dos deputados distritais Eurides Brito (PMDB), Rogério Ulysses (PSB), Leonardo Prudente (DEM), além da presidência.
Em nota oficial, o presidente da Casa, Leonardo Prudente, disse que a ordem judicial não autorizava a entrada da PF nos gabinetes dos demais deputados nem na presidência, fato permitido por ele. Os agentes da PF recolheram malotes de documentos e, possivelmente, computadores.
A assessoria de imprensa do GDF informou que Fábio Simão só vai se pronunciar após ter acesso ao inquérito. O mesmo procedimento foi adotado por Eurides Brito.
A chefia de gabinete de Rogério Ulysses confirmou que a ação nesta manhã no gabinete e na casa do deputado, mas também alegou não saber o motivo das buscas. Informou ainda que o distrital colocou os sigilos bancário, fiscal e telefônico à disposição.
A autora da ação é a subprocuradora da República Raquel Dodge. Ela disse que não vai se pronunciar por enquanto. Quem coordena a ação é o chefe de inteligência da PF, delegado Marcos Davi Salém
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