segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Atingidos pela Vale


No Contraponto & Reflexão

Este fim de semana foi realizado em Belo Horizonte o I Encontro Mineiro dos Atingidos pela Vale. A proposta desta atividade foi reunir e dar voz às comunidades afetadas pela Companhia Vale do Rio Doce em Minas Gerais.A Vale iniciou suas atividades no Brasil e hoje é a responsável por um legado de destruição social e ambiental registrado em vários municípios de Minas Gerais. Os bens naturais disponíveis no estado e a exploração da mão-de-obra são as fontes da riqueza dessa empresa que está presente nos cinco continentes do mundo. Os resultados dessa ganância são os graves impactos identificados sobre o meio ambiente e a vida das pessoas.

Desde a privatização ocorrida em 1997, trabalhadores e comunidades vêm sendo prejudicados pela ganância desta grande empresa capitalista. Os bens naturais do solo brasileiro devem ser patrimônio do povo e não dos acionistas da Vale! É preciso que o governo federal anule o leilão de privatização - que foi ilegal - e patrocine a reestatização da Vale.

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Você sabia que a Vale:- Atua em 12 Estados brasileiros e detêm direito de lavra de 23 milhões de hectares o que corresponde aos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte;
- Nos onze anos que se seguiram à privatização seu lucro líquido cresceu 29 vezes;- Seu valor de mercado passou de US$8 bilhões para US$125 bilhões;
- Que sob o argumento da crise econômica mundial a empresa demitiu cerca de 4 mil trabalhadores diretos e 15 mil terceirizados;
- Que a Vale consome, sozinha, 5% de toda energia elétrica do Brasil;
- Que as famílias brasileiras pagam por 100kwh/ mês mais de R$50,00 e a Vale paga pelos mesmos 100Kwh/ mês cerca de R$3,30;
- Nos últimos 12 meses a empresa gastou R$178,8 milhões em propaganda para enganar comunidade e trabalhadores com o falso discurso de desenvolvimento sustentável;
- Trabalhadores e comunidades de várias partes do mundo são explorados por essa empresa;
- Os trabalhadores do Canadá da Vale Inco estão em greve há mais de cinco meses por melhores condições de trabalho e melhores salários;
- A Vale está em Moçambique desde 2004 e seu plano de minerar lugares atualmente habitados e agricultáveis vai obrigar um elevado número
(colaboração Rogério Almeida)

Um comentário:

Unknown disse...

Negão! Vé se faz uma investigação no CEUP, parace que a coisa vai feder por lá. Os cursos públicos, gratuitos estão valendo menos que os cursos pagos e sem qualidade da UNAMA. Preciso fazer um curso Negão, mas não tenho dinheiro para pagar a UNAMA e fiquei sabendo que os cursos públicos estão deixando de vim porque não há espaço no CEUP. A UNAMA ocupa quase todo o CEUP. De quebra ver se faz aquele povo se mancar e colocar a UNAMA no lugar dela. Em Belém a UNAMA tem dois grandes campus universitários e aqui paga propina para ficar ocupando prédio público. É por isso que a educação não anda.

José Pereira