O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso massivo de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis, entre os quais a bicicleta é a grande vedete.
A bicicleta e o trânsito
A bicicleta é uma excelente alternativa de deslocamento, sobretudo para pequenas distâncias. Leva seu condutor de porta a porta, permite a prática de uma atividade física simultânea ao deslocamento, possui um custo baixo e é minimamente afetada por engarrafamentos. Mesmo numa cidade de relevo acidentado, a atual tecnologia de marchas permite a circulação por ruas inclinadas com relativa facilidade. Muitas pessoas têm percebido isso, e o número de ciclistas na cidade tem aumentado visivelmente.
Porém, a nossa infra-estrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte é precária. Há pouquíssimos bicicletários e paraciclos, poucas empresas dispõem de vestiários para incentivar seus funcionários a ir de bicicleta para o trabalho e as ciclovias são quase inexistentes e as que existem são pouco estratégicas.
A população do Brasil tem aderido de forma tímida, mas crescente a cada ano, ao Dia mundial sem carro, com campanhas e fechamento de ruas para uso exclusivo de pedestres.
Um comentário:
O jabá chegou até a imprensa escrita, olhando hoje as edições recentes dos jornais locais nenhum deles faz referência a semana da cultura. Estive sábado em Parauapebas e conferi o evento é de alto nível. Com certeza mais importante do que a apresentações de veículos com estrutura de som. Mas a imprensa omitiu em suas edições como se o evento não esta e acontecendo. E depois ainda reclama que Parauapebas não há boas alternativas de lazer e cultura.
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