domingo, 13 de março de 2011

Encontrando o interstício!

Por Damilson Barros, março/2011.

"A liberdade política é a condição prévia do desenvolvimento econômico e da mudança social." (John F. Kennedy)

vez acompanhar, os debates para eleição na capital do ferro e como acontece desde sua emancipação, nada de novo. Por que isso não é novidade. Como acontece em qualquer lugar do Brasil, a população não vota em projetos vota em pessoas.

E por que essas pessoas não votam em projetos? Porque não existem projetos políticos para Parauapebas, e, mas sim projetos pessoais, "sempre foi assim e os nossos políticos sempre sonho administrar essa cidade", mas por que tem de ser o sonho de um político só, o escolhido a administrar a cidade, por que o seu sonho? E o sonho da população as suas necessidades quem presumir, ai fico a me perguntar quando vamos ver algum grupo político da nossa querida Parauapebas pensa coletivamente em pro comum.

Será que sempre vamos ver a política coronelista desenvolvida pelos caciques de plantão (Faisal, Bel e Darci) que hora se alternam no poder tem como único objetivo, atender aos interesses dos amigos, que vão ser escolhidos para dirigir os seus interesses em suas respectivas secretarias. Mas caro voltemos a falta de política publica que foi o que me estimulou a escrever levante, alguém, por exemplo, viu de qualquer um dos grupos políticos/candidatos nas eleição passada propor alternativa para melhorar o transporte coletivo de nossa cidade que funciona somente no horário que os patrões/donos de Van querem e não para atender quem paga que é o contribuinte. Ou mais do que isso alguém viu algum candidato falar em possibilidade de criação de uma universidade no nosso município, ou mesmo de um campus da UFPA em Parauapebas, não apenas nos vangloriamos com as migalhas de uns cursos universitários comprados pela a PMP que funcionam no CEUP (não que eles seja de todo ruim, mas se o céu é possível porque ficamos na terra).

Meu caro durante toda a história política de Parauapebas, o município enfrentou um grande desafio: a necessidade de um projeto de governo voltado para a população. Durante as campanhas que tivemos o povo ouviu muitas promessas e propostas, mas nenhuma delas convincentes e compatíveis com a realidade de Parauapebas. Os nossos políticos cometerão dois grandes erros: não cumpriu com as promessas que prometeu e muitas dessas promessas não eram compatíveis com a nossa realidade. Vou tentar simplificar: você promete a uma comunidade construir um cemitério quando a sua maior necessidade no momento é um hospital ou uma unidade de saúde.
Projetos políticos vão além de uma simples promessa de campanha. Dizer que os outros candidatos estão errados não será muito difícil, isso acontece com frequência. Promessas por promessas, disso o povo também já está cansado. Desafiador mesmo será apresentar um plano de governo que contemple as necessidades e realidades da nossa população.
E será dentro desse contexto que esperamos que os políticos de Parauapebas se proponham a fazer meu caro!

"Política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa. Na guerra, você só pode ser morto uma vez, mas, em política, muitas vezes." (Winston Churchill)

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