sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Transporte Coletivo, Respondendo

Estou reproduzindo na íntegra um comentário feito por um comentarista anônimo na postagem: Sem alterar nenhuma letra.

Anônimo disse...
"ei, bandeira vc é testudo né? quando era vereador brigou por este transp. so que todo mundo sabe que sua briga é pesual quando disse pra alguem que podia nao fazer nada como de fato nao fez, mais a questao do cirilo pascoa era de sua vontade que nao permanecesse no cargo ou seja a frente dos cooperados, achei muito baixo a atitude como legislador mais se quer realmente ajudar a populaçao entao traga soluçoes pra classe e nao fik jogando lenha na fogueira. amigo ak somos centenas de pessoas querendo ganhar o pao e mais. errando é que se acerta queremos sim atender de forma adeguada tah?porisso estamos reformando a frota"


Comentários meus:

Caro companheiro, tentei dar a minha contribuição da melhor forma possível, jamais em tempo algum e meu debate foi pessoal. Fui o único Vereador a época a levantar o debate sobre um modelo de transporte coletivo que fosse: Publico, coletivo, seguro e de qualidade. Não arredei em nenhum momento da minha consciência e daquilo que penso sobre o assunto.

Mudanças


Vivemos numa cidade cheia de contrastes e a maioria dos seus cidadãos utiliza desse meio de transporte para se locomover e cabe ao poder publico a legislação desse serviço. Só para te lembrar como o debate contribuiu para algumas mudanças.
1ª Antes a tarifa era reajustada de acordo com a vontade das Cooperativas e não de acordo com a Lei Orgânica do Município que diz que essa prerrogativa é do chefe do executivo. Com advento da Lei Municipal Lei 4.292/05 e Decreto Nº 013/06 instituiu o Conselho Municipal de transporte que teria o caráter consultivo nas guestões tarifaria.
2ª O modelo de transporte usados era as L 300 ou as Bestas e com a debate instituímos um novo modelo, melhor e seguro com assentos para até 21 passageiros sentados.
3º O prazo da Lei era de seis meses para renovação da frota. Instituímos um prazo de 24 meses e as alegações era justamente essa que tu falas; “Ganhar o pão”
4º Fui o único a exigir que se ouvisse sociedade civil, cooperativas, sindicatos e população no projeto e o tipo de transporte que adequasse as nossos realidades. Em nenhum momento as cooperativas participaram das discussões, só fazendo depois do projeto votado.

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Para finalizar, não basta renovar a frota sem antes, pensar numa grande reforma urbana, com corredores exclusivo para o transporte coletivo, participação efetiva do poder publico. Não adianta ir às lojas e trocar as vans por um outro modelo mais novo se as praticas são as mesmas, e preciso criar uma linha de credito publico, unificar as Cooperativas, integrar as linhas, criar o passe único, qualificar os operadores e criar o Conselho Municipal de Transito com a participação da sociedade.
Acusação a mim feita de ser contra o uso das Cooperativas nos serviços é uma grande mentira, nos anais da Câmara, as Atas são testemunhas dos meus posicionamentos. Sempre defendi um modelo que priorizasse os usuários, pois são eles os verdadeiros donos do serviço e quem paga a conta no final.
Conheci vários estados da federação e modelos de transporte explorados pelas Cooperativas, São Paulo e um bom exemplo disso, tem cooperativas que tem concessão de linhas que operam com mais de mil ônibus e tem um faturamento que vale a pena.
Em Belém, numa linha Bengui, um único dono de uma van sprinter fatura ao mês algo em torno de 15 mil e quem administra esse recurso é a Cooperativa. Soldo esse suficiente para paga à prestação do carro, cota da cooperativa, ISS, INSS e outros impostos. E aqui como é feito? E se o Operador adoecer ou carro quebrar, acidentar quem garantirá a sua remuneração ou mesmo o pagamento da prestação no final do mês? Meus Caro vocês estão explorando um grande filão, e o pensamento tem que está voltado para o futuro, exigindo criação de dispositivos legais que garanta a vocês a disputa do processo licitatorio e ganhar uma concessão por dez ou mais anos, sem favorecimento político mais sim por direito. E pensando sempre no usuário.
Por um debate franco e democrático
Viva o contraditório!

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