terça-feira, 25 de agosto de 2009

A cachaça que vale mais que dinheiro

A Anísio Santiago, que já se chamou Havana, é a cachaça mais cara do País. Em Salinas, norte de Minas, onde é feita, circula como moeda. O fabricante até paga os empregados com garrafas da bebida. Produção limitada, com qualidade, a tornaram rara.
A moeda forte em circulação em Salinas, uma pequena cidade do norte de Minas Gerais, já se chamou Havana e agora chama-se Anísio Santiago.
São garrafas da cachaça tida como uma das melhores do País, e sem dúvida a mais cara.
Os empregados que a produzem recebem duas garrafas por semana como salário. Eles as vendem para o comércio local (que as espera avidamente). O salário dobra de valor
Algumas das garrafas que circulam por Salinas vão parar no estoque de Paulo Roberto Mendes, dono de uma distribuidora especializada em cachaça, de Três Corações, Minas. "Tenho alguns canais, por isso consigo atender pedidos de clientes", diz. No balcão da Unha de Gato, uma badalada cachaçaria da Vila Madalena, em São Paulo, a dose custa praticamente o dobro que se paga, em bons bares da cidade, por dose de um scotch como o Johnnie Walker Red Label. O que há em comum entre as duas bebidas é que ambas envelhecem por oito anos.
Anísio Santiago, morto em dezembro de 2002, começou a fabricar sua cachaça em 1943.
Deu-lhe o nome de Havana e com ela conquistou fama em todo o País (e ganhou todos os concursos de qualidade de que participou). Mais Aqui

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