terça-feira, 4 de agosto de 2009

Merenda escolar

O MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) entrou com uma ação civil pública na Justiça para suspender a terceirização da merenda escolar na rede municipal de ensino. Segundo a Promotoria, o esquema de fraudes e pagamento de propina a servidores públicos começou em 2001, na gestão da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e segue até hoje, sob a administração Gilberto Kassab.

QUEBRA DO SIGILO

O MP pediu a quebra dos sigilos fiscal e bancário dos investigados para apurar a origem e o destino da propina. A Promotoria identificou uma movimentação suspeita de pelo menos R$ 22 milhões, em espécie, por dirigentes das empresas SP Alimentação, Sistal Alimentação, Nutriplus, Terrazul Alimentação, Geraldo J. Coan e Convida Alimentação

COAN SENDO INVESTIGADAS EM OUTRAS CIDADES
Uma das empresas fornece merenda escolar em PARAUAPEBAS, a Coan, é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em outras 13 cidades por suposta formação de cartel para vencer licitações.
A Coan presta serviços a Prefeitura de Parauapebas desde de fevereiro de 2006, o contrato teve duração inicial de dois anos, num valor global superior a R$ 13,3 milhões. Depois de vários aditivos, os valores até fevereiro deste ano eram acima de 20 milhões de reais. Até o momento não existe nenhuma investigação por parte do MPE do Estado do Pará.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Será que algum dia eles vêm aqui
Cantar as canções que a gente quer ouvir?"