Acip discute novo modelo econômico para Parauapebas

O encontro na sede da associação reuniu representantes de várias entidades e teve a presença do economista Paulo Haddad, ex-ministro da Fazenda e Planejamento entre is anos de 1992 e 1993

Foi realizado na última semana nas dependências do auditório da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip) um encontro que contou com a presença de representantes de diversas entidades de Parauapebas, entre elas, a Acip, Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz), Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL), mineradora multinacional Vale, entre outras. O objetivo da reunião era de apresentar aos presentes um novo modelo econômico para Parauapebas e região, para que os munícipes da área não dependam apenas de projetos minerais.

Na oportunidade, o economista Paulo Haddad que já tinha comparecido na Acip a alguns meses antecipando o estudo que seria feito, apresentou um relatório sobre o modelo de economia alternativa para a cidade de Parauapebas, que visa à criação de uma matriz econômica sem dependência exclusiva da mineração.

Na exposição do relatório, Haddad destacou resultados de uma pesquisa quali-quantitativa sobre educação, infra-estrutura e potencialidades econômicas de Parauapebas. Falou ainda sobre a metodologia utilizada para a formulação do modelo de economia alternativa e sobre a análise dos sistemas produtivos locais.

“Para a efetiva implantação de uma matriz econômica alternativa é necessário identificar os fatores vocacionais de Parauapebas como agropecuária, indústria, comércio atacadista e varejista. "Em primeiro lugar temos que identificar quais são os fatores vocacionais que vão determinar o futuro da cidade. Parauapebas deve ter umas 15 ou 16 vocações definidas, e dessa forma procurar agregar modernidade e valores a essas atividades. O nosso objetivo é pensar o futuro da cidade daqui há 20 anos, preparando-a para nossos filhos e netos", relatou Paulo Haddad.