sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O AGRONEGÓCIO AVANÇA NA AMAZÔNIA PARAENSE

EM NOME DO PROGRESSO E DO DESENVOLVIMENTO

* Por Raimundo Moura

Durante uma viagem até a Capital do Estado, optamos por viajar pela PA que dar acesso à BR Belém Brasília. Passando por Abel Figueiredo, Rondon do Pará, Don Eliseu, Urionopólis, Paragominas, dentre outras cidadezinhas Paraenses, observamos o quanto a degradação do meio ambiente está avançando. Tudo em nome do agronegócio que se coloca como a salvação da balança comercial brasileira.

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Os municípios de Paragominas e Urionopólis no Pará, as matas deixam de existir e dar lugar ao agronegócio que avança transformando a região num verdadeiro Saara.

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São milhares de hectares de florestas destruídas em nome do lucro exarcebado das multinacionais que já sabem quanto vão lucrar numa das regiões mais pobre do Pará.

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E o que é mais grave! Toda essa destruição é financiada pelo Banco da Amazônia. Pode! Imagine como ficará o Pará com a aprovação do Novo Código Florestal?

* Raimundo Moura é Professor e Integrante do Coletivo Educador da Bacia do Médio Tocantins/PARÁ

2 comentários:

Anônimo disse...

Prof. Raimundo, já havíamos observado esse "progresso", mas como vc mesmo disse, o absurdo é que é financiamento público. Enquanto isso o pequeno lavrador não consegue sobreviver. Por não ter financiamento e ainda por ser expulso pelo Agronegócio. Esse BASA além das falcatruas que vem historicamente em conluio com a antiga SUDAM, só financia rico.

Anônimo disse...

Prof. Raimundo Moura, não é só aqui no Sul/Sudeste do Estado, no Oeste do Pará, também, especialmente na Rodovia BR 163 (Santarém/Cuiabá), essa praga está se alastrando. Digo essa praga porque devasta a floresta, criam-se poucos empregos e ainda expulsa famílias do campo para a periferia das cidades para engrossar as estatísticas sociais, negativamente.