Terra
A Vale foi condenada pela Justiça a pagar R$ 800 mil por ter pressionado empresas terceirizadas e contratadas a dispensar ou não admitir pessoas que já entraram com processos trabalhistas contra a mineradora, criando assim uma "lista suja" de candidatos. O dinheiro será revertido para o Fundo de Amparo ao Trabalho (FAT).
A acusação foi feita em agosto de 2006 na 12ª Vara do Trabalho de Vitória (ES) pelo Ministério Público do Trabalho da 17ª Região (ES). A Vale recorreu a quinta turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que não aceitou o recurso da empresa.
Em sua decisão, o ministro do TST e relator do processo, Emanuel Pereira, afirmou que "a denúncia diz que a recorrente (Vale) exercia pressão para que as empresas terceirizadas e contratadas dispensassem esses empregados ou impedissem a sua contratação. E a denúncia está devidamente provada". O ministro afirmou ainda que a conduta da empresa foi "uma violência contra as normas protetivas do trabalho".
A Vale foi procurada, mas até o momento da publicação desta nota ainda não havia se posicionado.
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