Antes de entrar em uma reunião com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na semana passada, em Marabá, o dirigente estadual do MST Alberto da Silva Lima declarou que "temos menos de dois meses para ainda fazer algo, pois os diálogos se cessarão com Jatene”.
Depois da reunião do Incra com acampados da região sul e sudeste do Pará, Lima estava pessimista com o futuro. “A pauta da Reforma Agrária, no cenário político que se desenha a partir de 2011 no Pará, não é das melhores”.
O Incra nacional e a sua subseção de Marabá não cumpriram nenhum dos acordos feitos em agosto com o MST, que se limitavam a vistoriar oito fazendas entre os municípios de Parauapebas e Curionópolis e divulgar se eram terras públicas, improdutivas e se cumprem sua função social.
Não houve avanços, inclusive, em relação à última ocupação do MST, na fazenda Marambaia, que culminou nesse acordo. “Essa fazenda já tinha sido vistoriada há muito tempo e classificada como terra pública e improdutiva, mas não progrediu”, protesta Lima. Leia mais
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Compromissos de Simão Jatene com latifúndio impõem dificuldades à realização da Reforma Agrária no Pará
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