Na noite de terça feira, cerca de 60 pessoas, entre advogados, professores, estudantes e trabalhadores rurais apoiadores do MST, se reuniram no Sindicato da Construção Civil de Parauapebas, no Pará, para a criação do Fórum de Apoio e Defesa da Reforma Agrária de Parauapebas e região da grande Carajás no Pará.
O Fórum surge diante da ofensiva dos fazendeiros e empresários do município, na tentativa de retirar as famílias do MST acampadas em frente à fazenda Marambaia, na PA 275 (no quilômetro número 45).
Essa articulação pretende promover debates nas universidades, dar apoio e estrutura ao acampamento e convocar os movimentos sociais para atuarem na região em defesa da Reforma Agrária.
“Vamos aproveitar o plebiscito sobre a limitação da propriedade rural e o Grito dos Excluídos para engendrarmos nossa pauta e acumularmos força para o a sustentação do Fórum”, afirma Popó Costa, coordenador do programa social ProJovem, do Governo Federal.
Para Tito Moura, da coordenação nacional do MST, “o Fórum surge num momento crucial para esclarecer e mobilizar a sociedade contra os fazendeiros-empresários de Parauapebas, que acumulam terras griladas as deixando improdutivas e utilizando trabalho escravo nessas fazendas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário