Avaliação do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) no Pará mostra que a maior parte da exploração madeireira entre agosto de 2009 e julho de 2010 foi feita de forma ilegal - sem autorização do governo estadual.
A reportagem é de Afra Balazina e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o estudo obtido pelo Estado, a exploração irregular correspondeu a 65% do total - ou 78,9 mil hectares, área equivalente à do município de Campinas, no interior de São Paulo.
Os desmates ilegais se concentraram principalmente em áreas privadas (84%). Na sequência, aparecem os assentamentos da reforma agrária, com 13%.
Apesar de o dado ser bastante negativo, houve uma redução do corte da floresta sem autorização no Estado. No período anterior, de agosto de 2008 a julho de 2009, o desmatamento ilegal atingiu 75,1%.
Segundo o engenheiro florestal e pesquisador do Imazon André Monteiro, o aumento das fiscalizações e operações da Polícia Federal no Pará ajudaram a reduzir o corte ilegal.
Foi possível verificar que 74% da floresta explorada de maneira irregular ocorreu em dez municípios. O líder do ranking é Rondon do Pará, seguido por Paragominas e Goianésia do Pará. Leia mais
Um comentário:
Quando vai acontecer uma ação conjunta: governo, sociedade civil organizada (ONG's, sindicatos, igrejas, escolas, etc.) contra esses abusos diante de tanta agressão ao meio ambiente... O que se vê é lei que se torna "letra morta", poder público e judiciário incompetentes para acabar com esses crimes.
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