terça-feira, 12 de junho de 2012

NOTA - AE PARAUAPEBAS

NOTA - AE PARAUAPEBAS


Aos militantes, filiados e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores de PARAUAPEBAS.

O PT dirige nosso município há quase oito anos e em que pese problemas e conflitos naturais da gestão pública obteve avanços importantes, o que nos dá condição favorável de lançamento de pré-candidatura majoritária ao processo sucessório que se aproxima.

José das Dores Couto (UN), o Coutinho, sagrou-se vitorioso nas prévias realizadas em dois turnos. No primeiro turno apresentaram-se cinco candidaturas das quatro tendências internais mais representativas do município, são elas: AE (ARTICULAÇÃO DE ESQUERDA), AS (ARTICULAÇÃO SOCIALISTA), DS (DEMOCRACIA SOCIALISTA) e UL (UNIDADE NA LUTA). No primeiro turno disputamos as prévias com o companheiro e professor LÉO MENDES e obtivemos 21% dos votos, representamos, portanto, a terceira força mais votada no processo, a primeira foi a UL e a segunda a AS.

No segundo turno a disputa se deu entre AS e UL, onde Coutinho (UL) sagrou-se vitorioso frente ao Deputado Estadual Milton Zimmer (AS).

O processo foi encerrado, mas continua infindo, pois a unidade partidária esperada e necessária ainda não aconteceu.

No momento a correlação de forças, medida pelas pesquisas eleitorais, coloca o PT em terceiro lugar em intenção de voto, atrás do candidato do PSD, Valmir da Integral, e da candidata do PMDB, Bel Mesquita.

Coutinho (PT), através do prefeito Darci Lermen, tem obstinadamente buscado garantir aliança com o PMDB, onde Bel Mesquita seria sua candidata à vice. O que de fato, até o presente não se confirmou ou se declarou publicamente.

Esta aliança representa, para importante parcela dos 1.773 filiados do PT, um problema e não uma solução, pois seria o ajuntamento das duas maiores “rejeições eleitorais neste pleito”, ainda segundo as pesquisas de intenção de voto. Como também representaria o acúmulo do desgaste de 16 anos de gestão municipal, ou seja, oito anos de Bel Mesquita (PMDB) somados a oito anos de Darci Lermen (PT).

O cenário ainda está bastante indefinido, mas hoje se tem claro que com a chapa proporcional montada e a ampliação de vagas na Câmara Municipal de 11 para 15 vereadores, o PT tem possibilidades de eleger apenas três, se muito, dos quatro vereadores que possui hoje. E serão provavelmente os mesmos que já ocupam cadeiras no legislativo municipal, resta saber quem ficará de fora, pois é pouco provável que haja renovação no parlamento.

Consideramos que a ausência de debates internos e externos com a sociedade expõe um cenário temerário quanto à sucessão, onde pululam questionamentos vários e pertinentes, tais como:

- Os erros estratégicos e táticos da derrota de 2010, com Ana Júlia, foram superados?

- O programa de governo, se há, contempla as expectativas da militância e da sociedade?

- A aliança com o PMDB de Jáder Barbalho e Bel Mesquita se sustenta positivamente para o PT e para a sucessão?

- O PT Estadual e Nacional, de Lula e Dilma, darão apoio incondicional à campanha e as alianças municipais ora costuradas?

- O PT e suas bases estão unidos para fazer a sucessão?

Direção Municipal da Articulação de Esquerda

Tendência Interna do Partidos dos Trabalhadores

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